sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

MÂAT - A VERDADE E A JUSTIÇA

MÂAT, esta deusa, que traz na cabeça uma pluma de avestruz, representa a justiça e a verdade, o equilíbrio, a harmonia do Universo tal como foi criado inicialmente. É também a deusa do senso de realidade. Este respeito pelo equilíbrio implica na prática da equidade, verdade, justiça; no respeito às leis e aos indivíduos; e na consciência do fato que o tratamento que se inflige aos outros pode nos ser infligido. É Mâat, muito simbolicamente, que se oferece aos deuses nos templos. Protetora dos templos e tribunais.
Filha de Rá e de um passarinho que apaixonando-se pela luminosidade e calor do Sol, subiu em sua direção até morrer queimado. No momento da incineração uma pena voou. Era Mâat.
Este respeito pelo equilíbrio implica na prática da equidade, verdade, justiça; no respeito às leis e aos indivíduos; e na consciência do fato que o tratamento que se inflige aos outros pode nos ser infligido. É Maát, muito simbolicamente, que se oferece aos deuses nos templos. Protetora dos templos e tribunais.
Maat é representada por uma mulher jovem portando em sua cabeça uma pluma. É e esposa de Toth, o escriba dos deuses com cabeça de ibis.
Com sua pena da verdade ela pesava as almas de todos que chegassem ao Salão de Julgamento, na presença de Anúbis. Ela colocava sua pluma na balança e no prato oposto o coração do falecido. Se os pratos ficassem em equilíbrio, o morto podia festejar com as divindades e os espíritos da morte. Entretanto, se o coração ou a pluma fosse mais pesado, o coração era jogado para Ammit (deus do Inferno, que é parte hipopótamo, parte leão, parte crocodilo) para ser devorado. Como se vê, os deuses egípcios não eram pessoas imortais para serem adoradas, mas sim ideais e qualidades para serem honradas e praticadas.
Mâat representava o mundo em equilíbrio; tudo aquilo que não era Mâat era o caos, a massa confusa do nada. Era dever do faraó combater os inimigos de Kemet – país da terra negra ou Egito – a fim de garantir a ordem de Mâat, ou seja, a continuação da civilização,
A mais antiga evidência de um templo dedicado a ela está no Império Novo (1569 à 1081 A.c.), apesar da grande importância atribuída para Maet. Amen-hotep III encomendou um templo no Templo de Karnak, enquanto evidências textuais indicam que outros templos de Maet estavam localizados em Mênfis e Deir el-Medina.